E então findou-se o Fringe, dia 31 de agosto. Numa segunda-feira, o que achei estranho, mas aqui é normal. O Festival Internacional estendeu-se um pouco mais, foi até o 6 de setembro. Encerra-se com um show de fogos de artifício e um concerto da Scottish Chamber Orchestra. É o Bank of Scotland Fireworks Concert, realizado no Princes Street Gardens, ao pé do castelo. Os fogos são impressionantes, ocorrem em sincronia com as notas tocadas pela orquestra e são lançados sobre o castelo. O concerto é pago, mas há transmissão ao vivo, com caixas de som colocadas em locais estratégicos da cidade. Um deles é o Calton Hill, um morro que muita gente sobe pra ver os fogos. Eu fui lá com a minha irmã e os amigos dela. É muito legal, pena que esqueci de levar a câmera. A Flávia disse que esses fogos são mais bonitos que os do Ano-Novo e são os mais longos da Europa. No mundo, só perdem pros fogos do Ano-Novo chinês.
Quem quiser ter uma ideia da movimentação cultural desta cidade pode dar uma olhada em http://www.edinburghfestivals.co.uk/festivals
Amanhã começa mais um festival, o Scottish International Storytelling Festival, que vai até dia 1º. Eles têm uma tradição forte aqui desse tipo de "contação de história", existem centros especializados. Ainda não tive oportunidade de assistir, mas já me agendei pra quarta que vem. Vou ver "Maori Voices", apresentada por uma neo-zelandesa. O tema do festival é "our homelands" e vai ter participação de vários grupos étnicos indígenas. Fiquei curiosa, mas não defini bem o que ver. Optei por enquanto pelos maoris, mas tem cherokees, aborígines, highlanders, índios ottawa e representantes de outras nações indígenas norte-americanas e do Caribe.
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