terça-feira, 13 de outubro de 2009

Chegada

Cheguei.

Após o carimbo no passaporte, fui adiante pra pegar as malas. E quem disse que elas chegaram? Ficamos ali um tempo esperando, eu e um grupo de japoneses. Então uma moça de uniforme azul que estava sentada quieta olhando levantou e veio falar com a gente. Perguntou se a bagagem fora extraviada. Dissemos que sim. Ela disse pra acompanhá-la. Na saída da sala, estavam lá a Déia e a minha mãe me esperando, já nervosas pela demora. Cumprimentos e tal e expliquei o que tinha acontecido. Nisso esqueci a tal moça, mas a Déia disse que sabia onde reclamar e fomos lá. A caminho, encontramos o grupo de japoneses. No local, mais uma fila. Quando finalmente me atenderam, não entendi quase nada do que a moça falou. Tinha um sotaque carregado, acho que era suíça, me parece que a empresa responsável era suíça. Bom, com a ajuda da Déia, fiz o registro do extravio. Minha mãe nervosa pedindo pra eu perguntar coisas ao mesmo tempo em que a mulher explicava outras coisas... foi meio confuso, mas no fim entendi que as malas estavam em Frankfurt e viriam no próximo voo. Devem ter perdido a conexão. Minha mãe queria saber se entregariam no mesmo dia, a moça disse que fariam o possível. Eu achei complicado, mas acreditei que entregariam no dia seguinte. Dei o número do telefone da casa da minha irmã e fomos embora. Eu não me preocupei muito, foi como se esperasse que isso fosse acontecer.

A vantagem de não ter malas é que fomos direto pro centro sem ter que carregar coisas, só a minha bagagem de mão, que, por orientação em outras viagens, continha uma muda de roupa completa. Foi a primeira vez que tive malas extraviadas, mas vi a utilidade da sugestão. E só então fomos almoçar, eram mais de duas da tarde. Foi um pouquinho difícil chegar a um acordo entre nós três, mas acabamos decidindo por um restaurante chinês. É, minha primeira refeição em terras escocesas foi arroz shop suey e otras cositas orientais. Após, minha mãe resolveu ir pra casa, pois estava cansada. A Déia queria assistir a um show musical. Cheguei em meio ao Fringe, que depois eu explico o que é. Então fizemos um tempo por ali até a hora do show. Era um espetáculo vocal a capela. Razoável. Após, fomos para casa. A Flávia tinha coisas pra fazer e não a vi até a noite. E ela só foi pra casa porque o pessoal dela desistiu de um encontro que ia fazer. Jantei com a Déia e a minha mãe, que já iam embora no dia seguinte. E finalmente pude descansar um pouco.


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