Tenho aulas às terças e às quintas, de manhã e de tarde. A terça é extenuante, a quinta cansa de tarde porque a aula não é interessante - métodos de pesquisa. A turma tem em torno de 14 (são 14 em algumas cadeiras, menos em outras e mais em pesquisa, que é junto com um pessoal do MBA). Tenho três colegas gregos, uma galesa, uma croata (que eu pensava que era kosovar, acho que não tinha entendido direito), uma irlandesa, duas inglesas, um australiano, duas finlandesas e duas escocesas. No MBA tem uns indianos, um paquistanês, uma japonesa, acho que dois alemães e mais uns que não sei de onde são.
Não converso muito, ainda não fiz amizades, mas tenho andado um pouco mais com os gregos, que são duas gurias e um guri. A galesa é bem louquinha, já foi escolhida a representante da turma. Desconfio que sou a mais velha. Mas quase todos têm alguma experiência com artes, à exceção de mim. O que torna as coisas um pouco mais difíceis.
O coordenador do curso, Douglas Brown, é muito querido, um sujeito tranquilo, tenta explicar tudo direitinho como funcionam as coisas. Gostei das aulas dele também. Depois tem uma professora de festivais que trabalha no Fringe, a Louise, que tem larga experiência. As aulas dela são mais ou menos, assim como as do James, que dá aula de tarde na terça e trabalhou junto ao Festival Internacional. Ambos sabem muito, mas me parece que partem do princípio que a gente também sabe. A pior aula disparado é a do Russell, o professor de pesquisa. É muito chata. E ele é australiano, não entendo metade do que diz, o sotaque é muito estranho.
Dia 2 de novembro entreguei meu primeiro trabalho. Não era uma coisa muito difícil, mas foi complicado pra mim, porque tenho que me adaptar a uma série de coisas. O estilo de trabalho é diferente do que estou acostumada, fora o fato de estar escrevendo em inglês academicamente pela primeira vez. Aguardo a nota, não sei quando sai; deve demorar, já que eles têm um sistema aqui de avaliação que passa por três professores, sendo um de fora da universidade. Se minha nota for muito ruim, nem vou contar.
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