sábado, 10 de abril de 2010

Glasgow


Sábado passado fui a Glasgow pela primeira vez. Algumas pessoas pensam que Glasgow é a capital da Escócia, mas não é. É, sim, a maior cidade, com uma população em torno de 580 mil habitantes, segundo o Glasgow Council. Edimburgo tem em torno de 450 mil (tabela). Segundo a Wikipedia, a Grande Glasgow tem mais de 1,7 milhão. Fica a 42 milhas de Edimburgo e de trem dá uns 40 minutos.

Fomos de trem. A viagem é rápida e agradável e passa por algumas cidadezinhas. Eu ia citar os nomes, mas já não lembro mais.

Flávia, Steven e eu no ônibus indo pra Waverley, a estação do trem em Edimburgo


Estação Queen Street de Glasgow

Como foi a Flávia que convidou, é claro que o intuito da viagem era ir ao teatro. Fomos ao Tramway ver uma peça dirigida por Peter Brook, o nome mais importante do teatro britânico atualmente. Se chamava 11 and 12 e era sobre o domínio francês em um país africano (que não ficou claro qual) e seus reflexos na população local. Eu gostei, achei diferente, tem esse negócio do multiculturalismo, embora alguma coisa no roteiro tenha ficado meio nebulosa. Interessante ver o debate dos estudantes de teatro logo após, já que estavam lá também o Steven e a Zena - que foram com a gente -, mais o Gary (um colega da Flávia) e a Helen - que encontramos por lá -, além do Donald, um ex-professor da Flávia. Também encontrei dois colegas meus do mestrado, o Kyriakos e a Valia, mas apenas conversei rapidamente com eles.

George Square


Buchanan Galleries


Mapa na rua


Royal Infirmary

Antes do teatro, visitamos a Catedral de St Mungo e almoçamos num restaurante brasileiro. Depois encontramos a Zena e fomos pro Tramway.

Steven e eu. Catedral de St Mungo ao fundo


Dentro da Catedral. Exposição de pedaços que dasabaram da igreja


Essa é a casa mais antiga de Glasgow ainda em pé


Naquela torre lá ao fundo, o Tolbooth, o William Wallace fez alguma coisa importante, mas a Flávia não lembrou o que era pra me contar. Acho que deve ter atado uns cavalos por lá...


Aqui nós almoçamos. A dona do restaurante é baiana


Eu e a Flávia pedimos moqueca


O Steven comeu xinxim de galinha com vatapá. E disse que não tava apimentado


Essa é a entrada do Tramway

Depois voltamos pro centro pra tomar chá com bolo e olhar as lojas. Segundo a Flávia, Glasgow é muito boa pra compras, lá se encontram coisas mais baratas, tem mais lojas e opções. Fomos à Primark, uma espécie de Renner, e o Steven foi cortar o cabelo. Mas quando decidi experimentar umas calças, cheguei ao provador e não me deixaram entrar, pois a loja estava fechando. Acabei comprando uma calça de moletom sem provar. Por £3. Quase me atirei nas meias, eram sete pares por £2! Mas não preciso de meias no momento.

A gente tava tomando café e chá com bolo. Aí a Flávia resolveu fazer chiquinhas no Steven


Olha no que deu... depois ele foi cortar o cabelo


RSAMD - universidade que rejeitou a Flávia. Antes de ela decidir ir pra Edimburgo, ela queria morar em Glasgow


Concert Hall

Enfim, voltamos à estação pra pegar o trem de volta, e ainda tivemos que catar o Steven, que se perdeu no caminho.

Na volta, um belo arco-íris que eu não consegui pegar direito. Aliás, a natureza aqui não é muito interessante, mas vi aqui alguns dos mais bonitos arco-íris da minha vida.

O bilhete da volta do trem


Eles também têm campinho de várzea


Tinha nevado na semana anterior. Os morros ainda conservavam um pouco de neve


A minha tentativa de fotografar o arco-íris não foi feliz. Mas acreditem, estava bonito

Um comentário:

  1. Muito bom o diário, dona Pati. Deu vontade de visitar vocês para comer comida baiana na Escócia :)). Beijão!

    ResponderExcluir