sábado, 17 de julho de 2010

Ghost tour


Como falei antes, recebi a visita da Lu e da Fernanda, ex-colegas do jornal. Além da visita ao castelo, eu e a Flávia levamos as gurias até o cemitério de Greyfriars, aquele do cachorrinho. Também mostramos a escola que inspirou JK Rowling a criar Hogwarts.

À noite, fizemos no sábado um ghost tour. Existem vários desses aqui. Fomos num dos mais famosos, da Auld Reekie (segundo a Flávia, o melhor). Os guias contam histórias de fantasmas e levam o grupo aos subterrâneos da cidade. Estivemos em um lugar que, contam, é o mais assombrado da Europa.

Flávia fazendo cara de possuída, rsrsrs


O flash incomodando o povo no subterrâneo...

Os guias tentam criar um clima tenso pra assustar, mas tivemos azar que tinha uns caras galinhando e rindo, então quebrava o clima. Mesmo assim, confesso que fiquei um pouco tensa em alguns momentos, pois no subterrâneo é tudo escuro, só tem a luz da vela do guia e algumas poucas luzes de emergência. Um dos momentos foi quando a nossa guia falou que às vezes acontecia alguma coisa em uma determinada sala onde estávamos, mas que a sala era "protegida", só que aparentemente o espírito protetor não se encontrava ali naquela hora. Ao passarmos para a peça seguinte, a luz de emergência se apagou. Perguntei pra Flávia se fazia parte, ela disse que isso nunca tinha acontecido antes com ela, e ela fez esse tour inúmeras vezes. E a sala seguinte era a tal da "mais assombrada". Um lugar apertado, de teto baixo, todo de pedra, sem nenhuma abertura que não fosse a porta de entrada. E então um sujeito acho que começou a passar mal... ele resmungou alguma coisa que não entendi, estava no fundo da sala e foi se apertando no meio do povo pra chegar até a frente, onde se agachou e ficou ali, meio sentado, de cabeça baixa, respiração alterada. Não sei se sentiu mesmo algo ou foi susto... Enfim, sobrevivemos.

Essa é a peça mencionada acima

domingo, 11 de julho de 2010

Castelo


E finalmente visitei o castelo.

Num belo final de semana, recebi a visita da Lu e da Fernanda. Aproveitando que a Flávia está trabalhando no Castelo de Edimburgo, consegui ingressos gratuitos para a visita.

Essa é a fachada do castelo. Entramos por aquele portãozinho lá no meio

Entramos no castelo no final da manhã, já tinha uma fila bastante grande na bilheteria, mas como eu sou VIP (rsrsrs), não precisei entrar na fila. Fui em outro guichê onde se pegam os ingressos reservados. Tudo com orientação da Flávia by torpedo, hehehe.

Já do outro lado do portão. Ali naquela cabinezinha à esquerda é que a Flávia trabalha, vendendo guias de áudio do castelo


Eu com um guia gentilmente cedido pela chefe da Flávia


Maquete do castelo

Tivemos a sorte de ver uma salva de tiros de canhão em homenagem ao aniversário da rainha. Vinte e um tiros, de acordo com a idade dela...

Uma banda tocou antes do disparo dos canhões


Um dos disparos festivos pelo aniversário da rainha

Depois fomos explorar o portentoso castelo. Lá dentro tem inúmeras dependências. O castelo, além de ser um local histórico aberto a visitação pública, também se mantém como um quartel do exército britânico. As alas militares não são passíveis de visitação, mas há toda uma parte histórica bem interessante.

Subimos essa escadaria após os disparos. Dali se vai pro resto do castelo


Era pra ser uma foto minha, mas acho que a Fernanda preferiu os soldados...

Tem um lugar onde ficam as joias da coroa. Ali dentro tem a Pedra do Destino, um dos símbolos máximos da Escócia, que é utilizada na coroação dos reis britânicos.

Essa é a fachada do prédio onde ficam as joias da coroa


Vista parcial da cidade, com detalhe para o cemitério dos cachorros dos soldados


Outra vista. Ali no meio daqueles três canhões fica a One O'Clock Gun, canhão disparado todos os dias (menos domingo) às 13h

O Memorial de Guerra é um tributo a todos os soldados que morreram nas guerras em que o Império Britânico participou, a partir da Primeira Guerra Mundial. Lá dentro tem uns livros que registram todos os nomes dos falecidos. A visita ao Memorial é gratuita, então alguns albergues orientam os turistas a dizer, ao entrar no castelo, que vão ao Memorial, pra não ter que pagar ingresso. Mas a vigilância é bem rígida, e se a pessoa se desvia do caminho do Memorial, é abordada pelos funcionários do castelo.

Aqui é a parte de trás do Memorial de Guerra

A St Margaret's Chapel é um local muito procurado para casamentos. Diz que tem que reservar com três anos de antecedência. E tinha um casamento sendo realizado nesse dia. Mas pudemos entrar na capela antes. Pensei que eu tinha tirado foto dela, mas me enganei. Infelizmente, eu esqueci de carregar as pilhas da câmera e tive que selecionar o que fotografar antes do fim da carga. E a capela não ficou na minha seleção. Mas ela é bem pequenininha, não cabe mais que 25 ou 30 pessoas.

Visitamos também as masmorras onde ficaram os prisioneiros durante várias épocas e várias guerras. Dizem que no século XVII ocorreram torturas lá (será que só no século XVII?...). Havia ainda um outro local onde eram presos os soldados desertores ou insubordinados.

O Museu Nacional de Guerra também fica lá dentro do castelo, mas só abre em dias de semana, então não pudemos visitar. Mas o museu dos Royal Scots Dragoon Guards deu pra ver.

Dentro dos prédios (pra variar) não dá pra tirar fotos. Então todas são externas. Mas acho que dá pra ter uma noção do tamanho e da importância do castelo.

Fernanda, Lu e eu ao final da visita

Bom, essa foi uma das atividades durante o fim de semana da visita das gurias. Depois faço outro post contando um pouco mais dos passeios.